Solidão (18/04/2015)
Solidão
Caminhando por espaços abertosO vazio do espaço em ausência
Permeia os recônditos internos
Desejantes, não obstante, austeros
Caminhando por espaços cheios
O excesso no espaço em ausente
Assustam os recônditos enfermos
Desejantes, não obstante, receosos
Caminhando em plena presença
Ocultando a miragem da ausência
Semeando tantas aspirações
Desejantes, não obstante, sublimados
Caminhando por áridos escombros
Ocultados nos próprios destroços
Sinuosos de exasperada mente
Desejante, não obstante, reprimida
Cortejando o sublime desespero
Ostentando a vil resignação
Auscultando ao estranho estado
Desejante, não obstante, em finalis
Escrita em: 18/04/2015
© 2015 Tiago de Lima Castro
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