Fuga da Paixão (29/05/2015)
Fuga da Paixão
Oh tão indefinível estadoCorpo e emoção em êxtase
Em tórridos clamores
Da insigne completude
O corpo clama a ti
Sua pele e seu toque
Tua infindável presença
Tua boca e teu abraço
Mas fujo de ti, e de mim
O toque me apavora
A pele me traz medos
O abraço me dá vertigens
Fraquejo diante de ti
Na covardia medonha
De um sórdido egoísta
Que teme sair de si
Para todos isso é simples
A mim, além de proteção
É uma vil autocastração
Impingida a mim por mim
Mas não mereces isso
Um fraco, medonho
e egoísta que teme
ser de fato homem
Escrita em: 29/05/2015
© 2015 Tiago de Lima Castro
Comentários
Postar um comentário