III Simpósio de Filosofia Espírita

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A Mediunidade no Contexto da Comunicação


Por: Manoel Pelicas São Marcos

A Comunicação é Princípio Fundamental da Vida. A Vida não é senão a inter-relação comunitária, próxima e remota, dos Seres na Existência, fora de toda e qualquer limitação, portanto, no âmbito da Natureza Criadora e da Natureza Criada, ou seja, no âmbito infinito da relação de Deus e o Universo. Deus é a Lei manifesta que mantém toda a Existência. Fora de Deus é o não-ser, a inexistência, o incomunicável, o nada.

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Entende-se a Comunicação como o elo que realiza a corrente existencial, mercê do Ser Absoluto, incriado, e o Ser relativo, criado, ambos constituintes de uma realidade lógica, na qual se assinala o “Eficiente” ou Causa Primária, o Infinito-Absoluto, e o “Efeito”, o Ser criado, o Infinito-relativo, respectivamente Deus e o Homem, numa visão espírita.

Essa concepção puramente racional da Filosofia Espírita da Existência, relativamente à Fenomenologia do Espírito, abrange a Unidade de tempo na tríplice forma do acontecer que se faz pretérito, presente e futuro, em mútua e recíproca interação, que justifica a concepção bergsoniana da duração consciencial, coloca o Homem, o Ser Humano como o único e verdadeiro Existente. E aí, a comunicação, em sua acepção global, é a grandeza descomunal que cinge, que abraça, que entreliga o Ser-Consciente no sentimento afetivo insuperável, que os Espíritos vanguardeiros conhecem e aos demais procuram. Assim, a Comunicação, como atributo existencial, mostra o homem como o Ser de cognoscibilidade já apontado por Aristóteles, e o Interexistente posto por Herculano Pires, o eminente Filósofo Espírita, em suas reflexões ponderadas e plenamente intuitivas, racionais.

A Comunicação na relação individual e social, nem sempre fácil de manter-se em boa harmonia, está condicionada por leis que visam o entendimento objetivo determinado pelo respeito ao Direito e ao Dever, no âmbito da Família, da Sociedade e do Trabalho. E, sob esses aspectos, as relações melhoram, à medida que o homem se educa, isto é, se instrui e moraliza. Temos a considerar, ainda, a comunicação do homem consigo mesmo, uma relação íntima que se não pode sofismar, pois, ele se depara aí consigo mesmo, no espelho da própria consciência, algumas vezes sorridente, outras de sobrancelha franzida, carregada.

Sociedade e do Trabalho. E, sob esses aspectos, as relações melhoram, à medida que o homem se educa, isto é, se instrui e moraliza. Temos a considerar, ainda, a comunicação do homem consigo mesmo, uma relação íntima que se não pode sofismar, pois, ele se depara aí consigo mesmo, no espelho da própria consciência, algumas vezes sorridente, outras de sobrancelha franzida, carregada.

Neste contexto, cabe à Mediunidade, como meio de comunicação metafísica, atender bem à específica faixa de atuação a que só ela pode servir com eficiência, talvez a objetiva de maior amplitude, considerando o Mundo Espiritual não espacial e intemporal ou melhor dito, fora do tempo e do espaço.

A Mediunidade é a Faculdade que algumas pessoas possuem em grau de expansão suficiente para se tornarem intermediárias no processo de Comunicação do homem com os Espíritos e destes com o homem. Essas pessoas são, pois, mediadoras entre os agentes comunicantes e os receptores; daí procede o nome de Médium e o da faculdade de Mediunidade.

Parte do capítulo: A mediunidade no contexto da comunicação. SÃO MARCOS, Manoel P. Filosofia Espírita e seus temas. 3.ed. São Paulo: Feesp, 2005.

Site do Evento: http://simposioieef.com.br

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